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EDIFÍCIO DOS PAÇOS DO CONCELHO 

Situado no antigo largo da feira, o novo edifício dos Paços do Concelho foi contruído de raiz para ser a casa comum dos seus habitantes. Uma edificação moderna e funcional, enquadrada num espaço verde amplo e harmonioso. Alberga ainda a União de Freguesias de Ponte de Sor, Tramaga e Vale de Açor e o Serviço de Finanças de Ponte de Sor.


PONTE PEDONAL 

A Nova Ponte sobre o rio Sor foi determinada pela vontade da autarquia em servir as populações que habitam a margem esquerda do rio e se deslocam ao centro da cidade. Nesse sentido, embora se trate de uma ponte pedonal, foi concebida de forma a poder ser atravessada igualmente por bicicletas e motociclos, ainda que conduzidos à mão.


MOINHO DE VENTO DE FOROS DE ARRÃO (SÉC. XX) 

Localizado em Foros de Arrão, povoação que se desenvolveu a partir do aforamento, em 1912, da «Herdade de Arrão», num movimento conhecido na historiografia por «colonização espontânea», este moinho foi construído, na década de 1930, para fazer face à inexistência de cursos de água que fornecessem a energia motora para a moagem dos cereais cultivados.


BARRAGEM DE MONTARGIL (1959) 

A construção de uma albufeira nesta região foi estudada desde, pelo menos, finais do século XIX, inserida no sistema de regadio do Vale do Sorraia. No entanto, o levantamento topográfico da zona só foi realizado no final dos anos de 1930, tendo o projeto da barragem sido lançado em 1954 e ficando concluído quatro anos mais tarde.


HOSPITAL VAZ MONTEIRO (ATUAL UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS, 1936) 

Inaugurado em 1936, em simultâneo com o Teatro-Cinema, situado nas imediações, o Hospital Vaz Monteiro foi mandado construir por José Nogueira Vaz Monteiro e sua irmã, Ana Nogueira Vaz Monteiro, e doado à Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Sor.


TEATRO-CINEMA DE PONTE DE SOR (1936) 

Edifício mandado construir pelo proprietário e benemérito local José Nogueira Vaz Monteiro, que destinou o seu rendimento à Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Sor. Foi inaugurado a 16 de Fevereiro de 1936, com uma conhecida comédia do dramaturgo D. João da Câmara, intitulada «Os Velhos», representada pela Companhia Rey Colaço – Robles Monteiro, do Teatro Nacional D. Maria II.


FÁBRICA DE MOAGEM DE CEREAIS E DESCASQUE DE ARROZ (ATUAL CAC, 1920) 

Edifício construído no início da década de 1920, de raiz, para albergar a Fábrica propriedade da Sociedade Industrial, Lda., constituída na mesma altura. Localiza-se junto a uma das duas principais artérias de Ponte de Sor, numa zona estratégica equidistante do centro da então vila e da Estação de Caminho-de-ferro. Apresenta um estilo arquitetónico típico da função industrial e da época, do qual se encontram exemplares semelhantes desde logo em concelhos vizinhos.


PAÇOS DO CONCELHO DE PONTE DE SOR (SÉC. XIX) 

Edifício datado de 1886, albergou, para além dos serviços do Município, o Tribunal da Comarca e a Cadeia de Ponte de Sor. Construído em alvenaria, foram responsáveis pela obra António Maria Carvalho (pedreiro) e José Ferreira Pimenta (carpinteiro).


PONTE SOBRE A RIBEIRA DO ANDREU (SÉC. XIX) 

Trata-se de uma edificação contemporânea da Ponte sobre a Ribeira de Sor, tendo sido construída em 1828, no reinado de D. João VI. Ligava a vila de Ponte de Sor à de Galveias, através de uma estrada entretanto desaparecida, mas cujas lajes de pedra ainda se encontram parcialmente visíveis junto a este monumento.


PONTE SOBRE A RIBEIRA DE SOR (SÉC. XIX) 

O nome de Ponte de Sor deriva do monumento de origem provavelmente romana construído sobre a Ribeira de Sor, em cuja margem direita a cidade se situa. É possível que essa primeira ponte, de que hoje não restam quaisquer vestígios, tenha integrado uma das vias romanas que ligavam Mérida (Emerita Augusta), capital da província da Lusitânia, a Lisboa (Olissipo).


FONTE DA VILA DE PONTE DE SOR (SÉC. XVIII) 

Data possivelmente do século XVIII (reinado de D. João V). Trata-se de uma construção em alvenaria de dimensões razoáveis. No centro do frontispício estão esculpidas as armas de D. João V (reinado de 1707-1750), monarca que teria mandado executar a obra. Na parte superior, um pequeno frontão recortado e motivos vegetalistas esculpidos ao centro; em frente, um pequeno tanque retangular.


VESTÍGIOS DA CERCA DE PONTE DE SOR (SÉC. XV) 

Vestígios já bastante descaraterizados da Cerca mandada construir por D. Duarte, «pera repairo dos caminhantes, e alguma segurança do Reino», segundo Rui de Pina. Este cronista dos séculos XV/XVI dá inclusivamente conta que uma das hipotéticas causas de morte do monarca está associada à sua passagem por Ponte de Sor, em 1438, vindo de Avis e dirigindo-se para Tomar, onde faleceu: «uns disseram, que, quando passara pela Ponte de Sor mostrando rijamente com a mão direita a altura de um Cubelo que aí mandava fazer, se desencaixara o braço, a que depois correra humor, de que seu fim se causara» (Chronica d’el rei D. Duarte).